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PC x Console: qual é a melhor opção para games?
NVIDIA quer incentivar jogadores a fazer upgrade em seus computadores em vez de investirem em consoles.
A indústria de games não para de crescer e não é raro que lançamentos
de jogos faturem muito mais do que os principais blockbusters de
Holywood. O jogo Call of Duty: Modern Warfare 3, por exemplo, arrecadou
US$ 400 milhões em apenas um dia, mais que o faturamento de U2, Lady
Gaga e Taylor Swift juntos com venda de álbuns e shows.
Já o game Call of Duty: Black Ops faturou US$ 650 milhões em sua
primeira semana de vendas, contra US$ 128 milhões da primeira semana em
cartaz do filme “Homem de Ferro 2”. O mercado deve movimentar mais de
US$ 82 bilhões ao ano até 2015, sendo que a receita dos jogos para PC
deve ultrapassar a dos consoles e atingir US$ 22 bilhões nos próximos
três anos, segundo dados da consultoria DFC Intelligence.
A plataforma PC tem ainda a receita que mais cresce no que diz
respeito à venda de jogos, seja por meio das microtransações online, das
vendas por download ou via serviço de distribuição digital. Os
computadores, na opinião dos especialistas, representam a parcela que
mais cresce no segmento de games.
Razões para o avançado de PC
As razões para o avanço são muitas: performance (com processadores
gráficos cada vez mais velozes e que conferem um nível de realismo igual
ou superior aos dos consoles), mobilidade (principalmente quando o jogo
é portado para o ambiente de um tablet ou smartphone) e acessibilidade
(muita gente tem um PC em casa que pode ser atualizado e rodar os jogos
mais avançados) estão entre os principais fatores.
De acordo com levantamento da Newzoo, empresa internacional de
pesquisa focada na indústria de jogos, o Brasil conta com 35 milhões de
usuários de jogos digitais, o que equivale a 76% da população ativa na
internet entre 10 e 65 anos. Esse número coloca o país como o quarto
maior mercado do mundo no segmento, atrás apenas dos Estados Unidos, da
Rússia e da Alemanha.
Segundo informações da NVIDIA,
o Brasil possui hoje aproximadamente 9 milhões de computadores que são
incapazes de rodar games, aplicativos e vídeos que exigem maior poder de
processamento gráfico. “Nosso papel é justamente inverter esse quadro.
Hoje, 7 em cada 10 máquinas novas vendidas possuem uma placa de vídeo,
peça fundamental para jogar, ver vídeos online e editar imagens”,
explica Richard Cameron, gerente regional da NVIDIA no Brasil.
Melhor relação custo-benefício
Para atualizar o video game, é necessário trocar todo o equipamento,
enquanto o PC precisa apenas de um upgrade. Outra vantagem é que alguns
títulos esperados pelo público, como Diablo 3, por exemplo, só estão
disponíveis para PC. Além disso, os lançamentos para computador costumam
ser mais baratos do que aqueles para os consoles.
Também não é mais preciso ter uma mídia física para jogar, já que o
serviço de distribuição digital de jogos oferece uma quantidade enorme
de títulos, além dos games online (principalmente os MMOs) que são
jogados em PC. Recentemente, a NVIDIA lançou a plataforma GeForce GRID,
que permite aos provedores de games fornecer via streaming jogos de
última geração em praticamente qualquer dispositivo, seja PC, tablet,
smartphone ou TV conectados à web.
A qualidade gráfica dos games, um dos itens que mais chamam a atenção
dos jogadores, é o grande destaque quando o assunto é game para PC.
“Sabemos que, para cada jogo lançado, há inúmeros avanços visuais
disponíveis. Ao manter a GPU atualizada, por meio dos drivers, o jogador
não tem necessidade de trocar de equipamento toda vez que uma novidade
chega ao mercado, só quando realmente precisar de mais potência”,
explica o executivo da NVIDIA.
Segundo pesquisa da GfK, o Playstation 2 foi o video game mais
vendido em 2011 no Brasil, respondendo por 55% do total de consoles
comercializados. “O que o brasileiro precisa perceber é que o mesmo
valor que ele utiliza para comprar um video game deste nível pode ser
aplicado em um upgrade em seu computador. Com isso, além de ter uma
central de jogos mais potente, ele também teria uma máquina pronta para
outras aplicações, como vídeos, filmes e fotos”, completa Cameron.